UBBO: Adaptação e Resiliência Durante a Pandemia em Portugal

Durante a pandemia da COVID-19, muitas infraestruturas comerciais e espaços públicos em Portugal tiveram de se adaptar às novas regras e exigências de segurança sanitária. Um dos locais que passou por várias alterações foi o centro comercial UBBO, localizado na Amadora, na Grande Lisboa. Este espaço, anteriormente conhecido como Dolce Vita Tejo, não só ajustou os seus horários de funcionamento, como também implementou um conjunto de medidas preventivas para garantir a segurança de todos os visitantes e colaboradores. Neste artigo, vamos explorar de forma detalhada como o UBBO adaptou os seus horários durante o período da COVID-19, que medidas foram adotadas, e como essas mudanças impactaram o dia a dia dos consumidores e lojistas.

Adaptação do horário do UBBO durante o período da pandemia

Com o início da crise sanitária em março de 2020, o Governo português instituiu várias medidas de contenção para controlar a propagação do novo coronavírus. Entre essas medidas estiveram os confinamentos obrigatórios, a implementação de teletrabalho, restrições ao número de pessoas em espaços fechados e a limitação do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, incluindo centros comerciais como o UBBO.

A gestão do UBBO demonstrou uma rápida capacidade de resposta às ditas exigências legais e sanitárias. Os protocolos foram ajustados em conformidade com as diretrizes da Direção-Geral da Saúde (DGS) e dos despachos governamentais. Assim, o horário do centro comercial sofreu várias alterações conforme as fases da pandemia. Seguem-se alguns dos principais momentos e mudanças:

  • Março 2020: O UBBO encerrou temporariamente várias lojas não essenciais, mantendo apenas estabelecimentos permitidos, como farmácias, supermercados e parafarmácias. O horário também foi reduzido, limitando a permanência no espaço até às 20h00.
  • Verão 2020: Com o aliviar das restrições, o UBBO retomou parte da sua atividade comercial, com todas as lojas abertas mas com limite de ocupação e horário de encerramento antecipado às 21h00.
  • Confinamento de janeiro 2021: Novo encerramento de lojas não essenciais, com apenas os serviços considerados indispensáveis a operarem. Horário fortemente condicionado às necessidades básicas da população.
  • Primavera e verão 2021: Com a vacinação a ganhar ritmo, o horário começou a retornar gradualmente ao seu normal, embora com monitorização constante da evolução epidemiológica. Instalou-se o conceito de “horário condicionado” em múltiplas fases.

Além dos ajustes no horário, o UBBO também promoveu campanhas de sensibilização para o cumprimento das normas sanitárias, como distanciamento físico, uso obrigatório de máscara e higienização das mãos. Estas medidas foram decisivas para minimizar o contágio e manter o espaço em funcionamento com relativa segurança.

No plano de reabertura progressiva, o UBBO investiu ainda em tecnologia para controlar os acessos, utilizando sistemas de contagem automática de ocupação, o que permitia informar em tempo real a lotação do centro e, assim, cumprir as normas da DGS.

Impacto nos consumidores, lojistas e no futuro do setor

Naturalmente, essas alterações de horário e demais medidas impostas durante o período pandémico tiveram efeitos significativos não só nos hábitos dos consumidores, como também na operacionalização dos serviços e na receita dos lojistas. A redução dos horários de funcionamento resultou numa menor afluência de público, sobretudo nas horas de pico, tradicionalmente ao final do dia e durante o fim de semana.

Os consumidores tiveram de redefinir as suas rotinas. Muitos passaram a privilegiar horários alternativos com menor procura, como as manhãs dos dias úteis, para evitar aglomerações. A experiência de visita ao centro comercial mudou substancialmente. Deixou de ser apenas um local de compras e lazer — passou a ser encarado com mais cautela, privilegiando visitas rápidas e mais objetivas.

Para os lojistas, os desafios foram ainda maiores. Além da redução do horário de funcionamento, muitos enfrentaram quebras significativas de faturação, uma vez que o número de visitantes caiu drasticamente durante os períodos mais críticos da pandemia. As marcas presentes no UBBO tiveram de reinventar os seus modelos de negócio — aumentando a presença digital, apostando em soluções de e-commerce e em novos métodos de entrega como o click & collect e entregas ao domicílio.

Para mitigar estes efeitos negativos, o UBBO criou mecanismos de apoio aos lojistas, como a suspensão temporária de rendas e assessoria na transição dos serviços físicos para as plataformas digitais. Esta atitude de colaboração foi vital para que várias lojas conseguissem manter-se operacionais durante os momentos mais desafiantes do confinamento.

Adicionalmente, o impacto da pandemia serviu como catalisador para uma transformação mais estrutural nos centros comerciais em Portugal. A digitalização ganhou um papel central e conceitos como omnicanalidade e experiências de consumo seguras e personalizadas passaram a ser decisivos na fidelização do cliente. No caso do UBBO, reforçaram-se serviços como:

  • Sinalização digital informativa sobre horários e medidas de higiene;
  • Desinfeção constante de áreas comuns;
  • Criação de zonas de lazer com distanciamento;
  • Maior vigilância e controlo de entradas e saídas.

À medida que o país entrou em fases de desconfinamento, os horários do UBBO foram sendo ajustados de forma gradual, até regressarem ao regime habitual. No entanto, muitas das práticas e mudanças implementadas durante o período pandémico permanecem até hoje, tanto por razões de segurança como de comodidade para os visitantes.

No pós-pandemia, o UBBO afirmou-se como um exemplo de resiliência, adaptação e inovação, demonstrando a importância de uma resposta rápida e estratégica perante crises sanitárias e sociais. A experiência vivida entre 2020 e 2022 pode vir a servir como modelo para eventuais desafios futuros, não só no setor do retalho, mas em todo o ecossistema dos centros comerciais.

Hoje em dia, o UBBO mantém um compromisso firme com a segurança e o bem-estar dos seus visitantes, continuando a adaptar os seus serviços a uma realidade em constante mudança, sem com isso comprometer a qualidade da experiência comercial e de lazer que oferece.

Em suma, o horário do UBBO durante a COVID-19 foi um reflexo das políticas de contenção impostas a nível nacional e de uma gestão proativa por parte do centro comercial. As adaptações realizadas garantiram a continuidade mínima dos serviços essenciais e contribuíram para a contenção da pandemia, sempre com foco na segurança e na confiança dos consumidores. Este período exigiu muita resiliência tanto do público como dos lojistas, mas também impulsionou novas formas de comércio e de relação com o espaço físico dos centros comerciais. O exemplo do UBBO pode ser considerado uma referência no setor, sendo hoje mais forte e preparado para os desafios do futuro.